Contra a tese do Marco Temporal

Protesto do Povo na Esplanada dos Ministérios – Foto: TIAGO MIOTO/Cimi

O CENTRO DOS DIREITOS HUMANOS MARIA DA GRAÇA BRAZ manifesta publicamente sua posição contra a tese do “marco temporal” que pretende limitar os direitos dos povos indígenas, restringindo-os apenas às terras que estavam ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

Entre os dias 11 e 18 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) irá examinar o Recurso Extraordinário Geral número 1.017.365, cujo resultado deverá definir o futuro das terras indígenas no Brasil.

A tese do marco temporal impede que os povos indígenas estejam na plena posse de seus territórios, desconsidera os deslocamentos forçados, a grilagem de terras e a expropriação dos territórios indígenas.

São mais de 27 terras indígenas que tiveram seus processos de demarcação devolvidos pela Casa Civil e o Ministério da Justiça sofrendo ataques em direitos consolidados com o aval do governo Bolsonaro.

O CDH se une aos povos indígenas em sua luta de mais de quinhentos anos e conclama ao STF que não adote nenhuma decisão que reverta os direitos adquiridos dos povos indígenas de Santa Catarina e de todo o país sobre suas terras originárias.

Centro dos Direitos Humanos de Joinville.
Envie emails para:
Ministro Luiz Fux – Presidente: presidenciamlf@stf.jus.br
Ministra Rosa Weber – Vice-Presidente: audienciasrw@stf.jus.br
Ministro Marco Aurélio – Decano: audienciagabmmam@stf.jus.br

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