Opinião
Ato do Dia Internacional da Mulher
Oito de março foi dia de representação na Praça da Bandeira. No Dia Internacional da Mulher, o Fórum de Mulheres, junto com outras organizações, chamaram a atenção para a desigualdade e violência que as mulheres sofrem, historicamente, no dia a dia. Uma tenda montada na praça abrigava a representação de Maria da Penha e informações sobre a violência contra a mulher em Joinville.
Houve pintura de faixas, apresentação do Grupo Afoxé, customização de camisetas e conscientização com a distribuição da Carta do Fórum de Mulheres de Joinville aos que passavam pelo local. Alguns dados apresentados na carta e em exposição na praça justificam a luta contra o machismo; só no ano de 2016, segundo dados no site da Secretaria de Segurança Pública, foram registrados mais de 30 mil casos de ameaça contra a mulher, 765 casos de calúnia, 1.819 casos de difamação, 1.102 casos de estupro consumado, 252 de estupro tentado, 181 de homicídio doloso, 9.129 de injúria e 16.672 casos de lesão corporal. De acordo com Ana Lucia Martins do Coletivo de mulheres negras Ashanti o dia internacional da mulher não é uma data à ser comemorada, e sim uma data para refletirmos.
A data em que se ganha flores, presentes e “dia de maquiagem” nas empresas, nada mais é do que a mulher merece o ano inteiro. O ato do dia oito ressalta que mulher não é peça de sustentação do capitalismo. As reivindicações são de respeito, salários iguais, poder andar nas ruas sem sem assédio entre outras questões levantadas.
Graziela Tillmann – Estagiária de Jornalismo do CDH
Mil Razões Para Viver – Projeto CDHE e CDH
Aconteceu ontem (06), a primeira reunião de 2017 do “Projeto Mil Razões Para Viver”, realizado na Escola Tufi Dippe. O projeto é uma iniciativa do Centro Dom Helder de Acolhida e Capacitação de Jovens (CDHE) em parceria com o Centro dos Direitos Humanos (CDH). O projeto tem por objetivo discutir aspectos de violações de direitos humanos, promover a defesa de direitos e fortalecer o protagonismo juvenil.
Em 2016 foram realizadas vários encontros como reuniões de planejamentos, visitas e intervenções nas salas de aula e atividades abertas para todos os estudantes. As atividades tem sempre uma roda de conversa e uma intervenção cultural. No ano passado as temáticas foram LGBTfobia, violência contra a mulher e grafite. Tudo construído em conjunto com os estudantes, partindo do olhar deles para cada assunto e quais necessidades são mais urgentes no dia a dia.
Para este ano a turma elencou temas como: Política, Intolerância Religiosa, Suicídio e Depressão, Machismo entre outros temas. A partir destas temáticas as atividades serão construídas.