Opinião

Direitos Humanos em pauta – Projeto “Temos Mil Razões Para Viver”

Ganahdor ganhadora

Os trabalhos do projeto “Temos Mil Razões Para Viver”, realizado na Escola Dr. Tufi Dippe com estudantes do ensino médio pelo Centro Dom Helder de Acolhida e Capacitação de Jovens (CDHE) e o Centro dos Direitos Humanos (CDH) continuam a todo vapor. No último sábado (08), aproveitando o dia da família na escola o projeto promoveu um concurso de fotografia/desenho com a temática “Direitos Humanos”.

Tiveram 10 trabalhos inscritos e foram premiados um na categoria desenho e um na categoria fotografia. Os estudantes do projeto se organizaram para intervenções com textos escritos por eles recitados ao som impactante de tambores: intolerância religiosa, lgbtfobia, racismo entre outros estiveram pautados. A equipe organizou também a venda de guloseimas e apresentação de músicas com uma banda.

As avaliações dos trabalhos foram realizadas pelos professores da escola e por um convidado, o Jornalista Felipe Silveira, militante de Direitos Humanos que está à frente de várias iniciativas de jornalismo independente. Os vencedores do concurso foram: Ana Beatriz, categoria desenho, com a temática racismo; e Mateus Elias, categoria fotografia, com a temática depressão/suicídio.

Permacultura e o cuidado com a casa comum

 IMG_5472

Aconteceu ontem (19) o encontro do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI) de Joinville. Cerca de 30 pessoas se reuniram para aprofundar o “Cuidado com a casa Comum”. Para isso a assessoria ficou por conta do Coletivo Permacultura de Joinville com o Engenheiro Ambiental e Agricultor Christian Duarte. O CDH tem parcerias com o Cebi e participa ativamente das formações que dizem respeito ao direito humano ao meio ambiente saudável.

Antes de iniciar o tema foi realizado um momento de espiritualidade observando a natureza ao redor do espaço do encontro. Com cantos, amizade e muita acolhida o domingo foi regado com chuva e muito aprendizado sobre o “Cuidado com a Casa Comum”.

O conceito de Permacultura parte da conexão com a “sustentabilidade real”, diferente daquela sustentabilidade abordada pelas empresas. Trata da (re) inserção equilibrada do ser humano ao meio ambiente. Christian enfatiza que a natureza só se sustenta porque seu processo é cíclico, inverso do que é apresentado pelo sistema que propõem a linearização dos recursos.IMG_5470

O cuidado com a casa comum parte da observância com a agressão ao meio em que se vive: desmatamento, agrotóxico, transgênicos e todo o tipo de poluição da água, do ar e do solo. Temáticas que muitas vezes ficam invisibilizadas por conta do consumo desenfreado. De acordo com Christian é difícil, por exemplo, associar doenças com a injeção de agrotóxicos nos alimentos, porque é uma manifestação cumulativa no organismo e pode levar anos para apresentar problemas.

A agressão ao meio ambiente corrobora também com a diminuição da qualidade de vida e promove as desigualdades, violência e stress. “Os medos de hoje são urbanos”, comenta Christian. Assim, a Permacultura destaca uma ética que se preocupa com a terra, com as pessoas, com a partilha dos excedentes e consumo consciente. Observar a natureza e seu tempo é um dos princípios do Coletivo com soluções pequenas e lentas que valorizem a diversidade da vida e dos recursos do planeta.

A Permacultura propõem então mudanças de paradigmas e pretende superar o individualismo, a superioridade, o imediatismo e sugere o ser humano como um contribuidor da natureza. O grupo teve acesso a atividades práticas realizadas pelo Coletivo como composteiras, banheiro ecológico, plantações de hortas sem o uso de agrotóxicos e receitas caseiras para repelir insetos das hortaliças.IMG_5467

O segundo momento da formação foi com o biblista e Professor Orides Bernadino que orientou o grupo a procurar na bíblia passagens que refletem as inciativas da Permacultura e o cuidado com a casa comum. Foram relatados textos que condenam a preocupação com o acúmulo de alimentos e roupas e que ressaltavam a maravilha da complexidade da criação.

 

Peça de teatro marca os 38 anos do CDH

IMG_5279Aconteceu no último sábado (18), às 14 horas, no auditório do Centro dos Direitos Humanos a assembleia ordinária da instituição. Os filiados que estiveram presentes tiveram informações sobre as atividades que o CDH realizou durante o ano de 2016, sobre o planejamento de 2017 e  foi realizada a prestação de conta anual.

Foi apresentado também o Projeto de Pesquisa realizado em parceira com a Associação Educacional Luterana Bom Jesus Ielusc que trata sobre a invisibilidade da temática dos direitos humanos nos jornais impressos locais. A pesquisa se pauta em clipagens realizadas no período de abril de 2015 a abril de 2016 e foi realizada pelo Professor Sandro Galarça. Em breve os resultados serão postados no site do CDH. IMG_5284

Outro fato que marcou a data foi a comemoração do aniversário de 38 anos do CDH que contou com a apresentação do “Abismo Teatro de Grupo” com a peça “Quem roubou nosso futuro?” Acesse a agenda de apresentações do grupo.

Para mais informações, segue página no facebook: https://www.facebook.com/abismoteatrodegrupo/

 

IMG_5384

Agenda

agenda

Facebook